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Manuscritos – Idade Média

Manuscrito: documento em pergaminho ou papel; livro escrito a mão.

A cópia de manuscritos, nos monastérios da Idade Média, estava incluída entre os principais deveres dos monges, pois era considerada um exercício espiritual, utilizado para aprimorar suas virtudes e realçar seus merecimentos sobrenaturais.

Durante a Idade Média o livro era praticamente uma exclusividade da Igreja, todas as grandes abadias possuíam um scriptorium, onde eram confeccionados os manuscritos, desde a preparação do pergaminho até às ilustrações, que tinham fundamental importância, tanto como elemento decorativo como para representar graficamente os textos.

Nesse período o rolo foi substituído pelo códex, antepassado medieval do livro atual, feito com texto manuscrito em folhas encartadas, dobradas e costuradas, formando uma espécie de caderno. Esses livros eram confeccionados como verdadeiras obras de arte, as encadernações, assim como as ilustrações, eram executadas por artistas com a utilização de placas de marfim, cobre, prata e ouro maciço com incrustações de pedras preciosas. O formato luxuoso manteve-se por toda a Idade Média, principalmente durante a Renascença Carolíngia ou o Império Otoniano.


Manuscritos do Mar Morto

Os Manuscritos do mar Morto constituem a maior descoberta arqueológica do século 20, segundo os estudiosos. Os pergaminhos reúnem os mais antigos documentos bíblicos já encontrados e os textos que descrevem o cotidiano de uma comunidade que há 2 mil anos vivia isolada no deserto de Qumran, em Israel, e cujas práticas foram absorvidas pelo nascente cristianismo. Essas preciosidades poderão ser vistas no Rio de Janeiro e em São Paulo, no segundo semestre de 2004.


Exposição

Pergaminhos do Mar Morto: um Legado para a Humanidade.

Museu Histórico Nacional - Rio de Janeiro
de 20 de agosto a 9 de outubro de 2004

Estação Pinacoteca - São Paulo
de 29 de outubro de 2004 a 30 de janeiro de 2005


 

 
   
   
 
   
 
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