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no Brasil
Xilogravura
As primeiras impressões tabelares
(ou tabulares) localizadas são originárias da China,
foram feitas utilizando uma técnica semelhante à xilogravura,
que consistia em prensar folhas contra tábuas gravadas e tintadas.
O mesmo método foi adotado na Europa, inicialmente para reprodução
de gravuras de imagens de santos e baralhos e, posteriormente, para
páginas inteiras de texto e livros.
Os primeiros livros tabelares surgiram na Holanda, na metade do século
XV, eram manuais dirigidos ao baixo clero para pregação popular
e utilização em escolas, compostos por ilustrações
e textos curtos escritos em latim.
Albrecht Dürer
foi um dos maiores artistas renascentistas com trabalhos de xilogravura. Também foi o primeiro
a estabelecer o chamado “direito
de propriedade artística”, pois já marcava sobre as
pranchas de madeira seu monograma, declarando-se autor do desenho,
registrando, assim, a autoria de sua Idéia, o que exigia muito
dele, pois era onde constantemente se testava, experimentando formas.
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Xilogravura no Brasil
Muito difundida no Nordeste e sempre associadas à Literatura de Cordel,
uma vez que a partir do final do Século XIX passaram a ser utilizadas
na produção de capas dos folhetos. Anteriormente, a xilogravura
tinha uso considerado "menos nobre", como a confecção de rótulos
de garrafas de cachaça e outros produtos. Sua grande popularidade veio
com o Cordel.
A origem da xilogravura nordestina até hoje é ignorada. Acredita-se
que os missionários portugueses tenham ensinado sua técnica aos
índio brasileiros, como uma atividade extra-catequese, partindo do princípio
religioso que defende a necessidade de ocupar as mãos para que a mente
não fique livre, sujeita aos maus pensamentos, ao pecado.
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